Foto: Germano Rorato (arquivo/ Diário)
Hospital Regional tem mais de 20 mil metros quadrados e custou algo estimado em R$ 45,5 milhões, mas já está fechado há quase dois anos
Depois de tantas promessas, o convênio entre o Estado e o Instituto de Cardiologia para administração do Hospital Regional, fechado há quase dois anos, será assinado na manhã desta segunda-feira. Durante o fim de semana, o governador José Ivo Sartori (MDB) e o secretário estadual da Saúde, Francisco Paz, convocaram o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) para estar no Palácio Piratini, às 10h, horário previsto na agenda do governador divulgada nesse domingo no site oficial do Estado. Acompanham o chefe do Executivo, a secretária de Saúde, Liliane Mello Duarte, e a chefe da Procuradoria Jurídica, Rossana Schuch Boeira.
Transferência do local para fazer as carteiras de identidade ainda deve demorar
Obra estimada em R$ 45,5 milhões em recurso público, o hospital, de mais de 20 mil metros quadrados, terá capacidade para mais de 200 leitos e atendimento 100% SUS (Sistema Único de Saúde). Só que o funcionamento integral deve levar um ano. Inicialmente, funcionará o ambulatório, previsto para este mês pelo último prazo dado pelo Estado, mas dificilmente o Instituto de Cardiologia conseguirá abrir as portas em junho, já que precisam ser feitas adequações e limpeza do prédio, seleção de pessoal, além de equipar o ambulatório.
Abertura do Hospital Regional fica para junho
Pelo menos nesta segunda-feira, com o contrato assinado, talvez o instituto possa dar datas mais precisas à população, cansada de promessas e informações evasivas. Na semana que passou, aliás, o presidente da Associação de Municípios da Região Centro, o prefeito de Santiago, Tiago Gorski Lacerda (PP), não se mostrava muito otimista com o funcionamento do Regional em junho por uma razão óbvia: "A gente não cria muita expectativa, a região já foi enrolada por muito tempo". Mas parece que agora surgiu uma luz no fim do túnel.